23 de set. de 2008

Um desafio

Alfredo Braga

Robert Faurisson


A questão da existência, ou da inexistência das câmaras de gás nazistas é de uma importância histórica considerável. Se as câmaras de gás existiram, elas fornecem a evidência de que os alemães tentaram exterminar fisicamente os judeus; por outro lado, se não existiram, não temos nenhuma evidência dessa tentativa de extermínio.
Pierre Vidal-Naquet, líder francês anti-revisionista, não tem ilusões. Para aqueles que estão a desistir da controvérsia das câmaras de gás, ele tem avisado que abandonar assim o argumento das câmaras de gás "é equivalente a nos rendermos em campo aberto" (Nouvel Observateur, 21 de setembro de 1984, p. 80). Nós só podemos concordar.
As câmaras de gás não são, contrariamente ao que disse um dia Jean-Marie Le Pen, um mero detalhe da história da 2ª Guerra Mundial, pois aqueles que contestam a sua existência estão sujeitos a sanções judiciais na França e em alguns outros países; e nem poderia o monumental Museu norte-americano em memória das vítimas do holocausto, situado em Washington, que foi formalmente inaugurado a 22 de Abril de 1993, ignorar por si próprio as câmaras de gás nazistas.
A questão mantém-se: Que tipo de representação física dessa terrível arma, iria o novo Museu apresentar? Nós agora sabemos a resposta, e é espantosa: Para que não faltasse nada, esse opulento museu — que custou aos contribuintes americanos e aos doadores da comunidade judaica americana mais de cento e cinqüenta milhões de dólares — limitou-se a mostrar-nos um modelo único de câmara de gás homicida, um modelo de câmara de gás do antigo campo de Majdanek, na Polônia: ou seja, uma câmara de gás para... despiolhamento. Como eu explicarei, até Jean-Claude Pressac, autor de um trabalho de quinhentas e sessenta e quatro páginas publicado em 1989 em cooperação com a Fundação Beate Klarsfeld, de Nova Iorque, foi obrigado a reconhecer que aquela sala foi meramente uma câmara de desinfestação.
Isto não é nada de novo. Por volta de 1945 os americanos tentaram registrar quatro câmaras de despiolhamento do campo de Danchau (Alemanha) como câmaras de gás homicidas. Os responsáveis pelo novo Museu do Holocausto, em Washington, recorreram a tal impostura porque foram forçados a isso: eles não foram capazes de mostrar aos visitantes uma representação física de alguma forma possível de pelo menos uma, qualquer uma, das câmaras que os alemães teriam usado para matar multidões.
O meu desafio em Estocolmo e em Washington
A 17 de Março de 1992, lancei um desafio às organizações judaicas de todo o mundo. Nesse dia, depois de chegar a Estocolmo a convite do meu amigo Ahmed Rami, lancei um desafio em escala internacional à imprensa sueca. Consiste nesta frase de nove palavras: "Consigam mostrar-me ou desenhar uma câmara de gás nazista!" Estas palavras foram acompanhadas por duas páginas de explicações.
De acordo com as minhas informações, os vários órgãos da imprensa sueca, ansiosos para responder ao meu desafio, contataram imediatamente todas as fontes possíveis no sentido de obterem fotografias das câmaras de gás nazistas. Para sua consternação, descobriram que não existem tais fotografias, e que as instalações ou salas normalmente mostradas aos turistas em Auschwitz e noutros lugares como câmaras de gás homicidas, não têm nenhuma das características de tais armazéns de matança química. Apesar da imprensa sueca ter lançado inúmeros ataques pessoais contra mim, o meu desafio não foi mencionado num único artigo de jornal, nem uma única palavra foi dita no rádio ou na televisão.
Com o passar dos meses, o embaraço aumentou entre aqueles que alardeavam a tese da exterminação física dos judeus durante a 2ª Guerra Mundial: daí o frenesi e a agitação que se alastrou às organizações judaicas em todo o mundo.
A 21 de Abril de 1993, renovei o meu desafio em Washington, desta vez dirigido aos responsáveis pelo Museu do Holocausto que estava para ser inaugurado no dia seguinte com a presença do Presidente Clinton, de diversas figuras de estado, e de Elie Wiesel. Entre os responsáveis do Museu, eu tinha em mente e estava a pensar principalmente em Michael Berenbaum, o Diretor de Investigação do Instituto.
O meu desafio em Washington pode ser resumido da seguinte maneira: Amanhã o Museu norte-americano em Memória das Vítimas do Holocausto irá ser inaugurado em Washington. Eu desafio as autoridades do Museu a providenciarem-nos uma representação física da câmara de gás mágica. Procurei durante trinta anos por essa representação sem nunca a ter encontrado: nem em Auschwitz, nem em qualquer outro campo de concentração, nem num museu, ou num livro, nem num dicionário ou numa enciclopédia, nem numa fotografia, ou modelo, ou documentário.
Claro que fui confrontado com certas tentativas de representação, mas todas elas são ilusórias. Nenhuma resistiu aos exames. Em particular, quando compreendemos os perigos extremos do uso do Zyklon B (um inseticida comercial) ou ácido cianídrico (HCN) rapidamente percebemos que os lugares que por vezes mostram aos turistas como sendo câmaras de gás homicidas, nunca poderiam ter servido como locais de matança química sem perigo para as pessoas em volta. Quando percebemos a extrema — e inevitável — complexidade de uma câmara de gás para execução de apenas um homem por gás cianídrico numa penitenciária americana, vemos imediatamente que os locais exibidos como "câmaras de gás nazistas" — onde, dia após dia, verdadeiras multidões de vítimas eram supostamente mortas — não mostram agora (porquê nunca existiu) ao menos um pouco da complexa maquinaria e dos dispositivos que teriam sido imprescindíveis para um empreendimento de tal monta.
Para além do assunto da vedação das câmaras, um dos mais sérios problemas por resolver tem sido a explicação do acesso à câmara saturada de HCN depois da execução para remover os corpos, também eles saturados com o mesmo veneno. O ácido cianídrico penetra na pele, nas membranas mucosas e nos fluidos corporais. O corpo de um homem que acabou de ser morto por esse poderoso veneno é ele próprio uma perigosa fonte de envenenamento, e não pode ser tocado com as mãos descobertas. Para se entrar numa câmara saturada de HCN para remover o corpo, é necessário equipamento especial, assim como máscara de gás também com filtro especial. Porque o esforço físico deve ser mínimo (ele acelera a respiração, reduzindo a eficácia do filtro) e antes de entrar no recinto, é necessário acionar exaustores para esgotar o gás, e depois neutralizá-lo. Quanto a este assunto, refiro-me a documentos sobre câmaras de gás usadas nas penitenciárias americanas, que publiquei em 1980.1
Avisei aos responsáveis do Museu norte-americano do Holocausto, em particular, ao Sr. Berenbaum, que amanhã, 22 de Abril de 1993, eles não precisarão oferecer como prova da existência das "câmaras de gás nazistas", uma câmara de gás de fumigação, ou de desinfestação de piolhos, ou uma área de chuveiros, ou um necrotério, ou um abrigo subterrâneo; estou ainda menos interessado num pedaço de parede, numa porta, ou pilhas de sapatos, ou chumaços de cabelos, ou montes de óculos. Quero algo que retrate inteiramente uma câmara de gás nazista, algo que demonstre uma precisa idéia da sua técnica e operacionalidade.

Evasivas e logro

Eu sabia que este desafio não podia ser respondido porque durante meio século eles têm-nos falado das câmaras de gás nazistas sem nunca nos terem mostrado uma. Eu também já esperava que o Museu iria forjar algum estratagema. Mas que tipo de estratagema?
A resposta viria no dia seguinte, 22 de Abril, a data da inauguração formal. (O Museu abriu ao público dia 26 de Abril.) No dia 22, obtive uma cópia de um livro com cerca de 250 páginas que se apresenta como sendo uma espécie de catálogo do novo Museu. Esse livro foi escrito por Michael Berenbaum, e é intitulado The World Must Know: The History of the Holocaust As Told in the United States Holocaust Memorial Museum ("O Mundo Tem Que Saber: A História do Holocausto Como é Contada no Museu Norte-americano em Memória do Holocausto") 1993, XVI, 240 páginas).
Na página 138 estão três fotografias:
● A primeira mostra-nos latas de Zyklon B e algumas pastilhas também de Zyklon B, que é descrito como um "inseticida altamente venenoso".

● A segunda mostra "um pedaço da porta da câmara de gás em Majdanek... do lado de fora, guardas SS podiam observar a matança através do pequeno postigo."

● A terceira fotografia mostra-nos "o interior de uma câmara de gás de Majdanek. As manchas azuis são os restos químicos do Zyklon B."2

A primeira fotografia nada mais prova além do fato que os alemães usaram o inseticida Zyklon B. (Este produto comercial foi usado em todo o mundo.) A segunda e a terceira fotografia devem ser familiares aos visitantes do antigo campo de Majdanek na Polônia. Eles irão reconhecer a porta exterior e a porta interior, assim como parte do interior da primeira câmara mostrada aos visitantes como sendo uma câmara de gás para execução, apesar desse recinto ter todas as características de uma sala de despiolhamento. A esse respeito, eu não vou citar aqui a minha própria investigação, incluindo as minhas fotografias que mostram a sala por inteiro, incluindo o pequeno anexo contendo um forno para produzir o calor que era essencial para a evaporação do HCN do Zyklon B (Na segunda fotografia descrita acima, a abertura para a admissão do ar aquecido pela fornalha pode ser vista, bem no alto, à direita). Tampouco citarei aqui o relatório do especialista americano em câmaras de gás, Fred Leuchter, que concluiu definitivamente que essa instalação foi uma câmara de desinfestação onde, não seres humanos, mas piolhos transmissores do tifo foram mortos.

A admissão de J-C Pressac

Atenho-me a referir Jean-Claude Pressac, protegido da Fundação Beate Klarsfeld, e autor do trabalho anti-revisionista de 1989, Auschwitz: Técnicas e Operações das Câmaras de Gás (a propósito, um título bastante enganador). Eis a opinião de Pressac sobre aquela mesma sala, a qual o Sr. Berenbaum se atreve a retratar como "câmara de gás nazista":
Os tijolos avermelhados e manchados de azul escuro são, para ele [Bernard Jouanneau, um advogado que se opôs a Faurisson num caso de tribunal em 1982 em Paris] a prova material e visível da existência das câmaras de gás homicidas. O problema existente é que a câmara de gás apresentada tem todas as características de uma instalação de DESPIOLHAMENTO. Não estou a dizer que nunca foi usada para matar pessoas, pois isso é possível (aqui, Pressac está enganado.3) mas os traços de azul-da-prússia são a indicação absolutamente certa do seu uso para despiolhamento. (p. 555.)
Pressac continua a apontar que a existência de uma vigia (pequeno postigo) não é prova de uma câmara de gás homicida, porque uma câmara de despiolhamento pode ser dotada de uma janela de verificação. Ele conclui:
Lamento dizer, e não sou o único no Ocidente, que as câmaras de gás homicidas e/ou de despiolhamento de Majdanek, ainda estão à espera de um verdadeiro historiador, o que é ligeiramente preocupante em virtude do fato que o campo caiu intacto nas mãos dos russos em 1944. (p. 555)
Na página 557 ele apresenta uma fotografia do exterior da câmara em questão, e de uma outra câmara localizada no mesmo edifício. De acordo com o texto explicativo, isso é uma fotografia... mostrando uma câmara de desinfestação, fazendo crer tratar-se de uma câmara de gás homicida. Entre as duas portas com as suas janelas de verificação, os tijolos mais escuros são de cor azul-da-prússia, um sinal do uso prolongado de Blausäure (ácido azul), ou ácido cianídrico, ou ácido prússico, vendido como agente de despiolhamento sob o nome de Zyklon B.
Deve-se salientar que estas câmaras estavam situadas no edifício de Bad und Desinfektion (Banho e Desinfestação) localizado à direita da entrada do campo, e perfeitamente à vista. É compreensível que nas suas "Notas Bibliográficas" (pp. 224-232) Berenbaum não faça menção à página 564 do livro de Pressac.

Um novo avanço para o revisionismo

Em 1978 o Presidente Jimmy Carter indicou uma comissão encarregada de criar um conselho central para o museu em memória do holocausto. Ele escolheu como presidente dessa comissão Elie Wiesel, o que inspirou Arthur Butz a fazer aquele comentário tão exato quanto sarcástico: Era necessário um historiador, mas foi escolhido um "melodramático".
A escolha de Berenbaum como a "autoridade sábia" do Museu pertence à mesma natureza: Berenbaum é professor adjunto de teologia na Universidade de Georgetown. Quando era pretendido um historiador, foi escolhido um teólogo — o que é apropriado porque, de alguns anos para cá, em lugar de uma "história do holocausto," as organizações judaicas a substituíram pela "religião do holocausto."
O pilar central dessa religião, como eu costumo dizer, é a câmara de gás mágica que, como uma miragem, é a imagem do irreal.
Para retratar esse "pilar central", os funcionários do Museu selecionaram uma câmara de despiolhamento, e falsamente a rotularam como "câmara de gás homicida". Apesar de ter sido projetada e construída pelos alemães como instalação para proteger a saúde dos prisioneiros judeus e não-judeus, é-nos apresentada como um instrumento de tortura e assassínio desses detentos. Esse cenário resume a fraude e a arrogância dos fanáticos da "religião do holocausto".
Chegou a hora para uma maior honestidade intelectual e equilíbrio mental relativamente à história da desgraça do povo judeu durante a 2ª Guerra Mundial. Os visitantes do novo Museu do Holocausto em Washington — especialmente os contribuintes americanos, sem os quais ele não existiria — têm o direito de exigir do Sr. Berenbaum, e de seus amigos, um relatório das despesas. Contudo, um recente artigo do jornal Los Angeles Times, em 20 de abril de 1993, trazia esta manchete: Sondagem revela que um em cada três americanos tem dúvidas se existiu o holocausto. Essas dúvidas só irão aumentar.
Alguns dias depois da inauguração do Museu, o Sr. Berenbaum revelou a um jornal: Vocês estão cercados pela morte. É como trabalhar numa sala de emergências ou numa funerária.... Eu acabei como um analista de poltrona. (The Washington Post, 26 de Abril de 1993, p. B6.)
Não está fora de questão que Berenbaum regresse às suas análises de poltrona quando ele entender as graves conseqüências do seu engano. O dia 22 de Abril de1993 era para ser a data para a consagração da "religião do holocausto" em solo americano. Na realidade, esta data ficará na História como um sinal de uma vitória extraordinária para os historiadores revisionistas. Umas duzentas pessoas reuniram-se em Washington, DC, a 22 de Abril para expressar a sua oposição ao Museu Americano em Memória do Holocausto.
Para concluir, gostaria aqui de prestar um tributo àqueles revisionistas que contribuíram para a vitória neste ponto específico:

● Primeiro, a Ahmed Rami, exilado em Estocolmo, que me permitiu publicar o lançamento do Desafio de Estocolmo a 17 de Março de 1992;

● A seguir, ao Institute for Historical Review na Califórnia do Sul que desde 1979 tem, mais do que qualquer outra instituição no mundo, tornado possível a publicação de livros, ensaios e artigos sobre o "holocausto" de uma natureza erudita e muitas vezes ingrata, e isto apesar da repressão, perseguição e violência; este Instituto já organizou onze conferências em condições bastante difíceis e por vezes dramáticas e, em realidade, providenciou o encontro nos arredores de Washington, DC, a 21 de Abril onde pude renovar o meu Desafio de Estocolmo, desta vez no Museu Americano em Memória do Holocausto;4

● Finalmente, a Ernst Zundel, de Toronto, sem o qual o revisionismo do "holocausto" provavelmente ainda continuaria a lutar na obscuridade.

O meu pensamento vai também para os revisionistas franceses que despenderam tantos esforços, entre eles uma pessoa em particular que eu não posso mencionar o nome sem o colocar em perigo, e que pode ser chamado o motivo principal do Movimento Revisionista na França.



NOTAS:

1 Serge Thion, Vérité historique ou vérité politique? (Paris: 1980), pp. 301-309.

2 Nas páginas 140-144 do novo livro de Berenbaum, encontramos ingênuas figuras de gesso que supostamente representam, por ordem, vítimas na sala de substituição, na câmara de gás, e na sala de cremação num crematório de Auschwitz-Birkenau. Enquanto museus históricos (tal como museus militares e de guerra) tentam, normalmente, ilustrar o que realmente aconteceu usando modelos que são tão exatos e tão bem descritos quanto possível, essas figuras no livro de Berenbaum são apresentadas como uma espécie de cenário "celeste". O texto explicativo está repleto de imprecisões, erros e coisas absurdas, e ele testemunha a urgente necessidade de se fazer uma revisão que faça decrescer o número de alegadas vítimas de cada gaseamento, e o número de cremações diárias. Berenbaum faz uma discreta alusão a um modelo que os comunistas poloneses construíram depois da guerra e que é ainda exibido no Museu de Auschwitz (Bloco 4, segundo andar). Eu compreendo que uma réplica desse modelo possa ser mostrada no Museu de Holocausto em Washington. Se assim é, por que é que Berenbaum não a incluiu no seu livro? Talvez ele tenha aprendido que eu próprio usei freqüentemente esse modelo para demonstrar a impossibilidade física das operações necessárias para gaseamentos? Vejam, principalmente, o meu vídeo "O problema das Câmaras de Gás" (1982), assim como o meu comentário, "Auschwitz em imagens", dado no final da edição francesa do livro de Wilhelm Stäglich, O mito de Auschwitz (La Vieille Taupe, 1986, pp. 492, 507). Até J-C Pressac é cético quanto a este modelo. (Auschwitz: técnicas e operações das câmaras de gás, pp. 377-378). Sintomaticamente, e de qualquer modo, ele não nos fornece a sua própria versão.

3 Uma câmara para despiolhamento com Zyklon B nunca poderia ter sido usada como câmara de gás homicida. A primeira pode funcionar de forma relativamente simples, enquanto que a segunda é necessariamente muito complexa. A diferença de concepção entre estas duas disposições faz com que seja fácil a liberação do gás HCN da estrutura e das roupas depois da desinfestação, contrariamente à extrema dificuldade em remover o gás da pele, membranas mucosas, e fluidos corporais de um cadáver. No primeiro caso, o gás HCN é removido da sala por ventilação e circulação de uma grande quantidade de ar quente, o que permite a evaporação. Depois as roupas são expostas ao ar livre para que se dissipe o gás restante. No segundo caso, não seria possível aquecer ou agitar os corpos. O mecanismo de uma verdadeira câmara de gás homicida, como as que são usadas nos Estados Unidos para executar criminosos condenados, é muito complexo. Para executar somente uma pessoa, é necessário um processo tão complicado e minucioso que dificilmente podemos conceber a sofisticação dos mecanismos que as supostas câmaras de gás nazistas teriam de apresentar para executar não só uma vítima, mas centenas, ou milhares ao mesmo tempo. Tais câmaras de gás ter-se-iam transformado em verdadeiras piscinas de veneno, impossível de esgotar. Ninguém, mesmo usando máscaras de gás, ao fazer qualquer esforço físico, poderia sobreviver entrando em tal oceano de ácido cianídrico para remover os corpos e limpar tudo para o próximo banho.

4 No Congresso, fiz também dois desafios adicionais: Primeiro: dêem-me o nome da pessoa que consideram ser a melhor testemunha dos gaseamentos. Segundo: tornem públicos os documentos que continuam a manter secretos, particularmente os papéis do Dr. Mengele. (Existem mais de catorze quilogramas de arquivos e anotações de Mengele, incluindo as suas memórias Fiat Lux – Que haja Luz – nas quais descreve a realidade de Auschwitz.)

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